Esperando Godot
Essa
performance foi realizada pela aluna Rafaela, na praça de Vila Velha, em frente
ao um ponto de ônibus. Onde foi instalada uma mesa, tendo posto refeições de
gala, e ela convidava as pessoas para jantar com ela, trazendo um estranhamento
do público por estar em um local inusitado. A ação gerou muitos problemas,
primeiramente por está cotada para ser feita dentro de um terminal público, no
dirigimos até lá mas durante a montagem fomos surpreendidos pelos guardas
impedindo a ação da performance, solicitando uma autorização previa. Com isso tivemos que nos deslocar para um
outro ponto, isso desestruturou toda a equipe, desanimando de executar a ação,
chegamos no local escolhido, e a performance foi feita, tendo uma boa interação
do público.
Mas
a experiência no traz a reflexão da importância da pré-produção, ter um grupo
que pense na performance nas necessidades técnicas, e nas solicitações de autorização
previa, para não ocorre incômodos como foi ocorrido, Incomodo esse que levou a
turma a dispersão. A turma estava muito dispersa, conversando muito próximo a performance,
fator que pra mim entregou e quebrou o efeito de estranhamento, outro fator
predominante para essa quebra, foi o fato que a professora estava filmando,
mesmo de um ângulo longe, mas ainda sim muito evidente, e por estarmos na frente de uma escola onde
tem um curso técnico de rádio e TV, ouvir vários comentário do tipo (Deve ser a
turma de rádio e TV fazendo trabalho) Mas
uma vez destaco a necessidades de nos afastarmos do ambiente performativo para não
influenciar no olhar do público para o mesmo. Não consegui ter um olhar mais
profundo com a performance, pois tentei me afastar o máximo possível, com isso
preferir ficar atrás do ponto, e não visualizei na integra a performance.
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